segunda-feira, 13 de agosto de 2012

EGITO: A ARTE DA IMORTALIDADE

Em vista da obsessão da sociedade egípcia com a imortalidade,não é de surpreender que a arte tenha se mantido sem mudança por três mil anos.Sua mais alta preocupação era garantir uma vida após a morte confortável para seus soberanos,que eram considerados deuses.A colossal arquitetura e as obras-de-arte existiam para cercar o espírito do faraó de glória eterna.Nessa busca de permanência, os egípcios definiram o essencial para uma grande civilização: literatura,ciências médicas e alta matemática.

'' Cena de Caça de Aves selvagens " da Tumba de Nebamun,Tebas,c. 1450 a.C British Museum ,Londres.Estruturada segundo fórmulas rígidas,a arte egípcia era estática.

A pintura e a escultura obedeciam a padrões rígidos de representação a figura humana.Em muitos quilômetros de desenhos e entalhes em pedra, a forma humana é representada em visão frontal do olho e dos ombros,e em perfil de cabeça,braços e pernas,Nas pinturas em paredes a superfície é dividida em painéis horizontais separadas por linhas.A figura despojada de ombros largos e quadris estreitos,usando adorno na cabeça e tanga,posa rigidamente com os braços para os lados e uma perna adiante da outro.O tamanho da figura indica sua posição: os faraós são representados como gigantes sobressaindo entre criados do tamanho pigmeu.

Pintura egípcia: os olhos,os ombros estão de frente,o resto está todo de lado,isso é a lei da frontalidade.


O rei e a sua mulher.
Feitas para durar eternamente, as estátuas era esculpidas em substâncias duras como granito ou diorito.Sentadas ou em pé,tinham poucas partes protuberantes que pudessem se quebrar.A posse era sempre frontal e bissimétrica,com os braços próximos ao torso.A anatomia humana era,no máximo,uma aproximação.



Nefertiti, c. 1960 a.C,Museu Egípcio,Berlim.